domingo, 25 de dezembro de 2011

LENDA

Sonho perdido
dias de cimento.

Respito triângulos
de amores por dentro.

Quem reina
no teu lábio de ventre?

Seguro os dias
de uma atriz tesa
de cartas sem poesia.

E confesso pelo telefone
um quintal de cimento
transformado em jardim.

Mas qual o nome, o tempo
a pele, a flor?
Ana Paula Oliveira.

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